Continua
+8
GiovannaBertonni
Anne
Heide Chevalier
Fehjacks
Paulinha Jackson
Tay Jackson
TayseCavicchioli
LiihGrimesWinchester
12 participantes
Ela não é a maioria.
Tay Jackson- Mensagens : 2912
Data de inscrição : 15/10/2012
Idade : 33
Localização : Brasília
- Mensagem nº51
Re: Ela não é a maioria.
Não defende esse vagabundo não Deanna eu hein
Continua
Continua
Anne- Mensagens : 518
Data de inscrição : 10/11/2014
Idade : 28
Localização : Recife - PE
- Mensagem nº52
Re: Ela não é a maioria.
Aff Deanna... Não defende ele não.
Continua logo...
Continua logo...
TayseCavicchioli- Mensagens : 231
Data de inscrição : 04/12/2014
Idade : 29
Localização : Florianópolis
- Mensagem nº53
Re: Ela não é a maioria.
Tu gosta de apanhar, muié? Eita... Deixa colocarem esse Ian atrás das grades!!
Continua
Continua
LiihGrimesWinchester- Mensagens : 42
Data de inscrição : 02/12/2014
Idade : 27
Localização : São Paulo
- Mensagem nº54
Re: Ela não é a maioria.
Deanna seguiu Norman. Norman estava enfurecido. Nunca havia visto seu ex-marido daquele jeito, Michael estava bem atrás dela, com medo de que ela encontrasse Ian e ele fizesse mais alguma maldade.
Na lanchonete, Ian estava tomando café, Norman apertou o passo em direção ao rapaz, que abriu um sorriso cínico e se levantou mas o sorriso desapareceu no momento em que Norman acertou-lhe um soco.
Ian colocou a mão no nariz, estava sangrando, levantou e quando estavas prestes à dizer alguma coisa, Norman acertou-lhe outro soco, agarrou o ex cunhado, e o jogou no chão, deu-lhe um chute no rosto, e na boca do estômago, depois se ajoelhou e começou a desferir golpes.
Deanna chorava, queria correr até lá e parar Norman, mas Michael a segurava pelos braços. Seguranças se apressaram a separar a briga.
- O QUE É ISSO?! FICOU MALUCO? - Ian gritou, levantando do chão, todo machucado.
- ENCOSTA MAIS UM DEDO NELA QUE VAI SER PIOR, SEU FILHO DUMA PUTA! MUITO PIOR SEU MERDA! - Norman urrou de volta.
- VOCÊ SABE QUE EU POSSO TE PROCESSAR POR AGRESSÃO, NÉ? - Ian sorriu. Limpando o sangue do rosto. -TE PROCESSO ATÉ NÃO SOBRAR NEM MAIS UM CENTAVO PRA TRATAR DAQUELE FILHOTE DE RATO QUE NEM É SUA FILHA!
Norman tentou desferir mais um golpe, mas os seguranças o seguraram. Então ele desistiu. - Processa! Processa pra você ver! Nós te acusamos de violência contra a sua própria irmã! Ela tem as marcas, dá pra provar!
Norman se afastou, furioso. Ian o encarou por um minuto depois olhou para trás, para sua irmã, que chorava enquanto Michael a segurava. Ele caminhou até ela.
- O que você falou pra ele? HEIN? - Ian a encarou nos olhos.
-Eu não falei nada, Ian! - Ela respondeu chorando. Ian deu um tapa na cara dela, Michael se colocou na frente de Deanna, furioso.
-HEY! - Ele berrou. - Nunca mais toque nela, está entendendo? Ou você terá problemas.
Ian sorriu, e olhou para ela, depois de volta para Michael. - É o que iremos ver. - E se afastou.
Na lanchonete, Ian estava tomando café, Norman apertou o passo em direção ao rapaz, que abriu um sorriso cínico e se levantou mas o sorriso desapareceu no momento em que Norman acertou-lhe um soco.
Ian colocou a mão no nariz, estava sangrando, levantou e quando estavas prestes à dizer alguma coisa, Norman acertou-lhe outro soco, agarrou o ex cunhado, e o jogou no chão, deu-lhe um chute no rosto, e na boca do estômago, depois se ajoelhou e começou a desferir golpes.
Deanna chorava, queria correr até lá e parar Norman, mas Michael a segurava pelos braços. Seguranças se apressaram a separar a briga.
- O QUE É ISSO?! FICOU MALUCO? - Ian gritou, levantando do chão, todo machucado.
- ENCOSTA MAIS UM DEDO NELA QUE VAI SER PIOR, SEU FILHO DUMA PUTA! MUITO PIOR SEU MERDA! - Norman urrou de volta.
- VOCÊ SABE QUE EU POSSO TE PROCESSAR POR AGRESSÃO, NÉ? - Ian sorriu. Limpando o sangue do rosto. -TE PROCESSO ATÉ NÃO SOBRAR NEM MAIS UM CENTAVO PRA TRATAR DAQUELE FILHOTE DE RATO QUE NEM É SUA FILHA!
Norman tentou desferir mais um golpe, mas os seguranças o seguraram. Então ele desistiu. - Processa! Processa pra você ver! Nós te acusamos de violência contra a sua própria irmã! Ela tem as marcas, dá pra provar!
Norman se afastou, furioso. Ian o encarou por um minuto depois olhou para trás, para sua irmã, que chorava enquanto Michael a segurava. Ele caminhou até ela.
- O que você falou pra ele? HEIN? - Ian a encarou nos olhos.
-Eu não falei nada, Ian! - Ela respondeu chorando. Ian deu um tapa na cara dela, Michael se colocou na frente de Deanna, furioso.
-HEY! - Ele berrou. - Nunca mais toque nela, está entendendo? Ou você terá problemas.
Ian sorriu, e olhou para ela, depois de volta para Michael. - É o que iremos ver. - E se afastou.
Fehjacks- Mensagens : 2059
Data de inscrição : 23/03/2013
Idade : 25
Localização : Ouro Preto - MG
- Mensagem nº55
Re: Ela não é a maioria.
pelo jeito ele fez muito mais do que bater nela....
Sera que ele abusou da propria irma??
Continua
Sera que ele abusou da propria irma??
Continua
Anne- Mensagens : 518
Data de inscrição : 10/11/2014
Idade : 28
Localização : Recife - PE
- Mensagem nº56
Re: Ela não é a maioria.
Cara... Que tenso velho.
Continua logo aê pow que está muito interessante.
Continua logo aê pow que está muito interessante.
TayseCavicchioli- Mensagens : 231
Data de inscrição : 04/12/2014
Idade : 29
Localização : Florianópolis
- Mensagem nº57
Re: Ela não é a maioria.
Que surra bonita!!
E esse Ian vai acabar apanhando do Michael também!! Mal posso esperar huehuehue
Continua!
E esse Ian vai acabar apanhando do Michael também!! Mal posso esperar huehuehue
Continua!
Paulinha Jackson- Mensagens : 1315
Data de inscrição : 16/10/2012
Idade : 30
Localização : Pernambuco
- Mensagem nº58
Re: Ela não é a maioria.
Concordo com a Feh, também acho que ele tenha abusado da irmã. Mas agora a Deanna tem quem a defenda.
Continua Liih :*
Continua Liih :*
GiovannaBertonni- Mensagens : 165
Data de inscrição : 29/03/2013
Idade : 27
Localização : Rio de Janeiro
- Mensagem nº59
Re: Ela não é a maioria.
Com certeza esse Ian merece muitas surras!
Continua
Continua
LiihGrimesWinchester- Mensagens : 42
Data de inscrição : 02/12/2014
Idade : 27
Localização : São Paulo
- Mensagem nº60
Re: Ela não é a maioria.
*No dia seguinte *
Deanna estava sentada na sala de espera do hospital, segurava uma foto, uma foto dela e do irmão quando eram pequenos, uma das poucas vezes que foram felizes. Os dois faziam careta para a câmera. Michael se aproximou, levando uns lanchinhos e café.
-Quer?
-Não, obrigada. - Ela recusou, sem tirar os olhos da foto.
-Deanna, você precisa comer alguma coisa. -Michael insistiu.
-Não, não estou com fome. - Ela respondeu.
-Deanna...
- Para, tá legal? Só... Me deixa. - Ela levantou o tom da voz.
Michael reparou na foto. - Deanna, esse cara... Ele não gosta de você. Você precisa denunciá-lo.
-Esse cara é meu irmão. - Deanna lançou um olhar frio para Michael. - Ele pode não ser o melhor, mas pelo menos ele é a única pessoa que permaneceu na minha vida.
-Permaneceu, e olha só o seu estado, toda machucada. - Michael respondeu. - Deanna, não é só porque permanece que é bom, você não merece viver assim.
Deanna riu. - Você não sabe o que eu fiz... Você não pode dizer o que eu mereço ou deixo de merecer.
-Ninguém merece apanhar do jeito que você está apanhando dele. Do jeito que apanhou a vida inteira. - Michael respirou fundo. - Agora, eu só te peço que, se não for se afastar desse cara por você, faça pela sua filha. - Isso chamou a atenção de Deanna. -Você deixou ela com o Ian por um dia e olha só o que ele fez.
Deanna começou a chorar. - Eu nunca devia ter deixado eles sozinhos! Nunca! Se isso aconteceu é por minha culpa!
-Não, não é. - Michael segurou o rosto de Deanna com as duas mãos delicadamente. - É dele. E somente dele.
-Tá, mas, se eu sair de casa, pra onde eu vou? - Deanna questionou.
- Vai pra minha casa. Okay? Tem muitos quartos lá, você e sua filha serão mais que bem vindos. - Michael sorriu.
-Hã, eu...- Deanna enxugou as lágrimas. - Eu vou pra casa, pegar minhas coisas.
-Quer que eu vá...- Michael foi interrompido pela menina.
-Não! Não precisa! Fica com a Esther e com o Norman, okay?
-Mas... - Michael foi interrompido novamente.
-Não precisa, Michael. - E saiu correndo.
------
Deanna estacionou o carro no começo da estradinha de terra que ia para sua casa e foi pelo mato. Então observou, nenhum movimento, o carro do irmão não estava lá, esperou mais um pouco para se certificar de que era seguro e correu até a porta de sua cabana.
Ao abrir, sentiu um cano frio na parte de trás de sua cabeça, congelou. Sabia que aquilo era uma arma, e sabia que era seu irmão.
Ian deu a volta, arma ainda apontada para Deanna, um sorriso sádico em seu rosto.
-Bom dia, raio de sol.
Deanna estava sentada na sala de espera do hospital, segurava uma foto, uma foto dela e do irmão quando eram pequenos, uma das poucas vezes que foram felizes. Os dois faziam careta para a câmera. Michael se aproximou, levando uns lanchinhos e café.
-Quer?
-Não, obrigada. - Ela recusou, sem tirar os olhos da foto.
-Deanna, você precisa comer alguma coisa. -Michael insistiu.
-Não, não estou com fome. - Ela respondeu.
-Deanna...
- Para, tá legal? Só... Me deixa. - Ela levantou o tom da voz.
Michael reparou na foto. - Deanna, esse cara... Ele não gosta de você. Você precisa denunciá-lo.
-Esse cara é meu irmão. - Deanna lançou um olhar frio para Michael. - Ele pode não ser o melhor, mas pelo menos ele é a única pessoa que permaneceu na minha vida.
-Permaneceu, e olha só o seu estado, toda machucada. - Michael respondeu. - Deanna, não é só porque permanece que é bom, você não merece viver assim.
Deanna riu. - Você não sabe o que eu fiz... Você não pode dizer o que eu mereço ou deixo de merecer.
-Ninguém merece apanhar do jeito que você está apanhando dele. Do jeito que apanhou a vida inteira. - Michael respirou fundo. - Agora, eu só te peço que, se não for se afastar desse cara por você, faça pela sua filha. - Isso chamou a atenção de Deanna. -Você deixou ela com o Ian por um dia e olha só o que ele fez.
Deanna começou a chorar. - Eu nunca devia ter deixado eles sozinhos! Nunca! Se isso aconteceu é por minha culpa!
-Não, não é. - Michael segurou o rosto de Deanna com as duas mãos delicadamente. - É dele. E somente dele.
-Tá, mas, se eu sair de casa, pra onde eu vou? - Deanna questionou.
- Vai pra minha casa. Okay? Tem muitos quartos lá, você e sua filha serão mais que bem vindos. - Michael sorriu.
-Hã, eu...- Deanna enxugou as lágrimas. - Eu vou pra casa, pegar minhas coisas.
-Quer que eu vá...- Michael foi interrompido pela menina.
-Não! Não precisa! Fica com a Esther e com o Norman, okay?
-Mas... - Michael foi interrompido novamente.
-Não precisa, Michael. - E saiu correndo.
------
Deanna estacionou o carro no começo da estradinha de terra que ia para sua casa e foi pelo mato. Então observou, nenhum movimento, o carro do irmão não estava lá, esperou mais um pouco para se certificar de que era seguro e correu até a porta de sua cabana.
Ao abrir, sentiu um cano frio na parte de trás de sua cabeça, congelou. Sabia que aquilo era uma arma, e sabia que era seu irmão.
Ian deu a volta, arma ainda apontada para Deanna, um sorriso sádico em seu rosto.
-Bom dia, raio de sol.
Anne- Mensagens : 518
Data de inscrição : 10/11/2014
Idade : 28
Localização : Recife - PE
- Mensagem nº61
Re: Ela não é a maioria.
Esse Ian é um miserável velho.
É isso o que dá Deanna, em ficar defendendo esse otário.
Continua ai mana. U.u
É isso o que dá Deanna, em ficar defendendo esse otário.
Continua ai mana. U.u
Fehjacks- Mensagens : 2059
Data de inscrição : 23/03/2013
Idade : 25
Localização : Ouro Preto - MG
- Mensagem nº62
Re: Ela não é a maioria.
Deanna pke foi sozinha? Se nao levou o Michael, levasse o Norman pelo menos.
Continua
Continua
Paulinha Jackson- Mensagens : 1315
Data de inscrição : 16/10/2012
Idade : 30
Localização : Pernambuco
- Mensagem nº63
Re: Ela não é a maioria.
OMG a Deanna não deveria ter ido sozinha.
Ainda to tentando entender qual é o jogo do louco do Ian.
Continua :*
Ainda to tentando entender qual é o jogo do louco do Ian.
Continua :*
TayseCavicchioli- Mensagens : 231
Data de inscrição : 04/12/2014
Idade : 29
Localização : Florianópolis
- Mensagem nº64
Re: Ela não é a maioria.
Ela deve algo à ele, só pode! Por que ela defenderia alguém que a machuca tanto? Só por ser irmão?
Agora tá sozinha com o perigo :s
Quero só ver...
Continua!
Agora tá sozinha com o perigo :s
Quero só ver...
Continua!
LiihGrimesWinchester- Mensagens : 42
Data de inscrição : 02/12/2014
Idade : 27
Localização : São Paulo
- Mensagem nº65
Re: Ela não é a maioria.
*Duas horas depois*
- Norman, a Deanna já chegou? - Michael perguntou da porta do quarto. -Ela saiu para pegar as coisas delas, eu tentei ir junto mas, você sabe como ela é.
- Não. - Norman virou-se para Michael. - Ela não passou nem perto do quarto.
-Já faz duas horas que ela foi e até agora nada. - Michael constatou, ficando preocupado.
-Michael... - Os olhos verdes de Norman se arregalaram. - O Ian... Ele poderia estar lá, não acha?
Os olhos de Michael se arregalaram tanto que quase saltaram das órbitas. - Puta merda! John! - Chamou seu segurança. - Vamos para a casa dela.
Norman passou o endereço, Michael e seus cinco seguranças foram até o estacionamento do UCLA, entraram na SUV preta a sairam à toda velocidade. Os nervos de Michael à flor da pele, ele tinha que ser rápido.
Ao chegar lá, Michael encontrou o Impala 67 estacionado no começo da estrada de terra. - Pare o carro! - Michael ordenou e pulou para fora. - É o carro dela! DEANNA!
Nada. Michael entrou no carro novamente - Continue por essa rua de terra. - Dirigiram por uns minutos até que avistaram uma cabana de madeira caindo aos pedaços.
Eles correram até a porta, John, o chefe da segurança bateu na porta. - Deanna! - Após alguns minutos e nada, arrombaram a porta e a visão que tiveram era que uma guerra havia acontecido ali dentro.
Vasos quebrados, uma cadeira tombada, um cheiro horrível no ar. - Jesus! Que cheiro é esse?! - Michael perguntou e olhou para um dos seguranças que examinava o fogão.
Este levantou um pedaço de ferro chamuscado, olhou para o chefe e respondeu. - Carne queimada, senhor.
Michael arregalou os olhos. - Aquele filho de uma puta! - Tirou os olhos daquele ferro, sabia que o desgraçado do Ian havia provavelmente usado aquele ferro para queimar a própria irmã. Michael deu a volta na mesa de centro e se abaixou, seu coração apertou com o que viu. Uma calcinha rasgada.
- John, chame a polícia! - Michael ordenou, uma fúria tão grande tomava conta do seu ser, ele queria berrar e sair quebrando tudo, mas se manteve calmo, explodir não traria Deanna de volta.
---------------
*20h32 *
Tudo estava escuro no interior da Califórnia, um carro estacionou no acostamento bem no meio do nada, não mais do que duas horas de distância de Los Angeles.
Deanna estava amarrada, deitada no chão entre o banco de trás e o da frente do carro do irmão, coberta por uma lona. Ela sentiu o carro parar e a porta do motorista se abrir. E então a porta de trás se abre, Ian tira a lona de cima dela, a segura pelos braços que estavam amarrados por trás das costas, ele faz algum esforço para colocar o corpo amarrado e amordaçado na irmã no banco de trás.
Ele tira de uma sacola uma garrafa d'água. - Está com sede? - Deanna faz que sim com a cabeça.
Ian sorri, sádicamente. Abre a garrafa e despeja toda a água no asfalto. Ao terminar de esvazia-la, atirou a garrafa de plástico na cara da irmã. Sem tirar os olhos da irmã, alcançou a sacola e tirou de dentro dela uma garrafa de vodka.
Tirou a mordaça da boca de Deanna e a forçou a tomar a bebida alcóolica, ela se engasgou, tentando não engolir o liquido. -Shhhh, engole! Engole! - Sem saída ela engoliu. - Boa garota.
Ian avançou na irmã, forçando-a à beijá-lo. Depois amordaçou-a de volta, colocou-a no espaço entre os bancos e a escondeu com a lona novamente.
- Norman, a Deanna já chegou? - Michael perguntou da porta do quarto. -Ela saiu para pegar as coisas delas, eu tentei ir junto mas, você sabe como ela é.
- Não. - Norman virou-se para Michael. - Ela não passou nem perto do quarto.
-Já faz duas horas que ela foi e até agora nada. - Michael constatou, ficando preocupado.
-Michael... - Os olhos verdes de Norman se arregalaram. - O Ian... Ele poderia estar lá, não acha?
Os olhos de Michael se arregalaram tanto que quase saltaram das órbitas. - Puta merda! John! - Chamou seu segurança. - Vamos para a casa dela.
Norman passou o endereço, Michael e seus cinco seguranças foram até o estacionamento do UCLA, entraram na SUV preta a sairam à toda velocidade. Os nervos de Michael à flor da pele, ele tinha que ser rápido.
Ao chegar lá, Michael encontrou o Impala 67 estacionado no começo da estrada de terra. - Pare o carro! - Michael ordenou e pulou para fora. - É o carro dela! DEANNA!
Nada. Michael entrou no carro novamente - Continue por essa rua de terra. - Dirigiram por uns minutos até que avistaram uma cabana de madeira caindo aos pedaços.
Eles correram até a porta, John, o chefe da segurança bateu na porta. - Deanna! - Após alguns minutos e nada, arrombaram a porta e a visão que tiveram era que uma guerra havia acontecido ali dentro.
Vasos quebrados, uma cadeira tombada, um cheiro horrível no ar. - Jesus! Que cheiro é esse?! - Michael perguntou e olhou para um dos seguranças que examinava o fogão.
Este levantou um pedaço de ferro chamuscado, olhou para o chefe e respondeu. - Carne queimada, senhor.
Michael arregalou os olhos. - Aquele filho de uma puta! - Tirou os olhos daquele ferro, sabia que o desgraçado do Ian havia provavelmente usado aquele ferro para queimar a própria irmã. Michael deu a volta na mesa de centro e se abaixou, seu coração apertou com o que viu. Uma calcinha rasgada.
- John, chame a polícia! - Michael ordenou, uma fúria tão grande tomava conta do seu ser, ele queria berrar e sair quebrando tudo, mas se manteve calmo, explodir não traria Deanna de volta.
---------------
*20h32 *
Tudo estava escuro no interior da Califórnia, um carro estacionou no acostamento bem no meio do nada, não mais do que duas horas de distância de Los Angeles.
Deanna estava amarrada, deitada no chão entre o banco de trás e o da frente do carro do irmão, coberta por uma lona. Ela sentiu o carro parar e a porta do motorista se abrir. E então a porta de trás se abre, Ian tira a lona de cima dela, a segura pelos braços que estavam amarrados por trás das costas, ele faz algum esforço para colocar o corpo amarrado e amordaçado na irmã no banco de trás.
Ele tira de uma sacola uma garrafa d'água. - Está com sede? - Deanna faz que sim com a cabeça.
Ian sorri, sádicamente. Abre a garrafa e despeja toda a água no asfalto. Ao terminar de esvazia-la, atirou a garrafa de plástico na cara da irmã. Sem tirar os olhos da irmã, alcançou a sacola e tirou de dentro dela uma garrafa de vodka.
Tirou a mordaça da boca de Deanna e a forçou a tomar a bebida alcóolica, ela se engasgou, tentando não engolir o liquido. -Shhhh, engole! Engole! - Sem saída ela engoliu. - Boa garota.
Ian avançou na irmã, forçando-a à beijá-lo. Depois amordaçou-a de volta, colocou-a no espaço entre os bancos e a escondeu com a lona novamente.
Fehjacks- Mensagens : 2059
Data de inscrição : 23/03/2013
Idade : 25
Localização : Ouro Preto - MG
- Mensagem nº66
Re: Ela não é a maioria.
que homem nojento!
Continua
Continua
TayseCavicchioli- Mensagens : 231
Data de inscrição : 04/12/2014
Idade : 29
Localização : Florianópolis
- Mensagem nº67
Re: Ela não é a maioria.
Nojento mesmo! E alem de tudo, forçou um beijo!
Eca eca ecaaaa
Continua!!
Eca eca ecaaaa
Continua!!
Anne- Mensagens : 518
Data de inscrição : 10/11/2014
Idade : 28
Localização : Recife - PE
- Mensagem nº68
Re: Ela não é a maioria.
Aii cara, que bicho nojento, seboso, filho de uma vaca. Sinceramente, eu acho que a Deana tem um segredo que só o Ian sabe, e por isso ela permite que ele faça isso tudo com ela. Intuição, não sei.
Continua flor...
Continua flor...
GiovannaBertonni- Mensagens : 165
Data de inscrição : 29/03/2013
Idade : 27
Localização : Rio de Janeiro
- Mensagem nº69
Re: Ela não é a maioria.
A cada capítulo que passa esse Ian é mais nojento ainda!
Hurrr! Raiva dele!
Continua
Hurrr! Raiva dele!
Continua
Paulinha Jackson- Mensagens : 1315
Data de inscrição : 16/10/2012
Idade : 30
Localização : Pernambuco
- Mensagem nº70
Re: Ela não é a maioria.
Meu Deus, que homem horrível.
Estou chocada com a maldade dele e em como a Deanna não reaje. Michael prrcisa encontrá-la logo.
Continua Liih :*
Estou chocada com a maldade dele e em como a Deanna não reaje. Michael prrcisa encontrá-la logo.
Continua Liih :*
LiihGrimesWinchester- Mensagens : 42
Data de inscrição : 02/12/2014
Idade : 27
Localização : São Paulo
- Mensagem nº71
Re: Ela não é a maioria.
Ian parou o carro em frente à uma casa antiga em um subúrbio. Colocou a sacola nas costas e carregou sua irmã para dentro da casa, levando-a até o quarto e a jogou na cama, algemando-a em um cano na cabeceira, e então retirou a mordaça da boca da irmã.
- Isso tudo, Ian? Tem o que como objetivo? - Deanna lançou um olhar frio ao irmão. - Primeiramente eu achei que fosse seu problema com bebida que te fazia ficar desse jeito, mas agora...Agora eu sei que não é só isso. Anda seu covarde, desembucha, isso tudo é sobre o que? Porque se isso é vingança eu tenho o direito de saber o que foi que eu fiz!
-Você sabe... - Ian cuspiu. - Sabe muito bem o que você fez!
-Não, não sei. Pode me explicar? Porque se vou morrer, quero saber o que foi que eu fiz.
-Anos atrás, você mandou aqueles caras para me torturar, sua vaca imunda! - Ele urrou.
- O que? Ian, do que você está falando? - Deanna perguntou, incrédula.
Ian deu uma pequena risada sarcástica. -Você é igualzinha à ele! Não se faça de idiota, Deanna, foi você! Você fez isso só porque eu não apoiava o esqueminha de vocês!
- Ian, você tem que acreditar em mim! Eu não sei de nada! - Deanna gritou.
-MENTIRA!- Ian gritou, apontando sua arma para a irmã. - Mentira! Ele sempre me atacou, sempre me ameaçou e você nunca fez nada! Eu pensei que a gente se amasse, sua filha duma puta, e você faz isso comigo?
-Ian, eu vivia te avisando! Eu falava para você parar de enfrentá-lo mas você nunca me ouviu! - Deanna olhou o irmão nos olhos. - E mesmo quando você nos abandonou daquele jeito, ameaçando ferrar com tudo eu ainda assim tentei segurá-lo, tentei impedir que ele te machucasse, mas você sabe como ele é.
Ian parou por um tempo. - Eu não acredito em você. - Caminhou até a porta. - E ah! O pior ainda está por vir!
- Isso tudo, Ian? Tem o que como objetivo? - Deanna lançou um olhar frio ao irmão. - Primeiramente eu achei que fosse seu problema com bebida que te fazia ficar desse jeito, mas agora...Agora eu sei que não é só isso. Anda seu covarde, desembucha, isso tudo é sobre o que? Porque se isso é vingança eu tenho o direito de saber o que foi que eu fiz!
-Você sabe... - Ian cuspiu. - Sabe muito bem o que você fez!
-Não, não sei. Pode me explicar? Porque se vou morrer, quero saber o que foi que eu fiz.
-Anos atrás, você mandou aqueles caras para me torturar, sua vaca imunda! - Ele urrou.
- O que? Ian, do que você está falando? - Deanna perguntou, incrédula.
Ian deu uma pequena risada sarcástica. -Você é igualzinha à ele! Não se faça de idiota, Deanna, foi você! Você fez isso só porque eu não apoiava o esqueminha de vocês!
- Ian, você tem que acreditar em mim! Eu não sei de nada! - Deanna gritou.
-MENTIRA!- Ian gritou, apontando sua arma para a irmã. - Mentira! Ele sempre me atacou, sempre me ameaçou e você nunca fez nada! Eu pensei que a gente se amasse, sua filha duma puta, e você faz isso comigo?
-Ian, eu vivia te avisando! Eu falava para você parar de enfrentá-lo mas você nunca me ouviu! - Deanna olhou o irmão nos olhos. - E mesmo quando você nos abandonou daquele jeito, ameaçando ferrar com tudo eu ainda assim tentei segurá-lo, tentei impedir que ele te machucasse, mas você sabe como ele é.
Ian parou por um tempo. - Eu não acredito em você. - Caminhou até a porta. - E ah! O pior ainda está por vir!
TayseCavicchioli- Mensagens : 231
Data de inscrição : 04/12/2014
Idade : 29
Localização : Florianópolis
- Mensagem nº72
Re: Ela não é a maioria.
Tem coisa pior? Oh, céus
Cadê o Michael pra salvar ele logo xenti?
Continua logo aii
Cadê o Michael pra salvar ele logo xenti?
Continua logo aii
Anne- Mensagens : 518
Data de inscrição : 10/11/2014
Idade : 28
Localização : Recife - PE
- Mensagem nº73
Re: Ela não é a maioria.
Chocada!
Michael??? Cadê tu homem pra salvar essa mulher?!
Continua...
Michael??? Cadê tu homem pra salvar essa mulher?!
Continua...
Fehjacks- Mensagens : 2059
Data de inscrição : 23/03/2013
Idade : 25
Localização : Ouro Preto - MG
- Mensagem nº74
Re: Ela não é a maioria.
marminino do que eles estão falando? Fiquei realmente curiosa para saber sobre essa historia deles.
Michael acha eles logo :'(
Continua
Michael acha eles logo :'(
Continua
LiihGrimesWinchester- Mensagens : 42
Data de inscrição : 02/12/2014
Idade : 27
Localização : São Paulo
- Mensagem nº75
Re: Ela não é a maioria.
- Michael, já sei onde eles podem ter ido. - Norman se aproximou de Michael, as mãos na cintura.
-Aonde?- Michael virou sua completa atenção ao caipira.
-A antiga casa. - Norman começou. -Eles...Costumavam viver lá. Quer que eu vá com você?
-Não precisa. Fique com Esther. -Michael pediu. - Só me dê o endereço.
Norman anotou o endereço para Michael. Michael se virou para sair junto com os seus seguranças mas foi parados pela voz de Norman. - Michael!
-O que? - Michael se virou. Norman se aproximou, segurando algo embrulhado em um pano.
-Leve. Você pode precisar. - Norman entregou o embrulho, Michael abriu e arregalou os olhos quando viu.
- Norman, isso é uma arma!
- Leve, acredite, você pode precisar. - Norman sorriu de canto de boca.
-Eu nem sei usar, e mesmo que soubesse, nunca atiraria em ninguém! - Michael protestou.
-Então dê pra um deles, mas não vá lá sem nenhuma defesa.
----------
-Bebê, voltei! - Ian sorriu, se aproximando. Ele começou a abrir o cinto, quando Deanna conseguiu arrebentar o ferro que a prendia na cama e o nocauteou. Ian caiu, seu nariz sangrando, antes que ele pudesse alcançar sua arma, Deanna pegou sua arma antes e o apontou para o irmão.
- Você quer estar no controle?- Ian perguntou, - Posso aceitar isso por um tempo.
Deanna deu uma coronhada no irmão que caiu desmaiado.
---
-Ai meu Deus, estamos na estrada umas duas horas e até agora nada! - Michael bufou. - Cada minuto perdido pode ser perigoso, não dá pra acelerar?
-Sr. Jackson, se acelerarmos correremos sérios riscos de capotar o carro, ele já está quase na velocidade máxima.
Michael se preocupava cada vez mais ao ver o mato tomar conta da estrada e eles adentrarem essa parte esquecida do estado da Califórnia.
Mas ele ia salvar a Deanna. Ia mesmo.
Meia hora se passou até que eles chegaram na casa descrita por Norman. Os seguranças saltaram do carro, empunhando armas e tazers, arrombaram a porta gritando.
Porém ao chegar no quarto, tiveram uma surpresa ao encontrar Deanna sentada em um banquinho, seu cabelo molhado, seu rosto coberto de machucados e sangue. Ela segurava uma arma em uma mão, e apoiava ambas as mãos nas coxas. Seu olhar era sombrio e de dor. Como se ela tivesse feito algo que não queria. Em seus pés, descansava um pedaçõ de ferro ensanguentado.
E Ian estava algemado no pé da cama, inconsciente, seu rosto estava esmagado, e estava coberto de sangue.
-Deanna! Você está bem? - Michael correu para ela. - O que ele fez com você?
-Eu não sou Deanna, Michael. - Foi o que ela respondeu.
-Como assim, não é a Deanna? É claro que você é! - Michael disse, espantado.
- Eu não sou a Deanna, eu não sou quem você pensa que eu sou. - Deanna respondeu.
- O que você fez com ele, você fez pra se defender, não te torna um monstro. - Michael disse.
- Você não entendeu. - Deanna respondeu, guardando a arma na cintura da calça. - Preciso que venha comigo.
-Pra onde?
- Para um lugar. Só eu e você. Sem os seguranças. - Deanna disse. Michael assentiu para os seguranças que retornaram à SUV.
Deanna saiu do quarto, Michael a seguiu. Sairam pelos fundos da casa, e adentraram uma garagem de madeira, lá estava uma bagunça, ferramentas, alguns frascos quimicos, sacos com substâncias ilícitas.
-Deanna o que é isso? - Michael perguntou.
Porém não obteve resposta. Deanna descobriu uma moto Harley Davidson e deu partida. - Garupa.
Michael se sentou atrás dela, abrançando-a. Não gostava muito de motos. Ela arrancou com a moto e prosseguiu por uma estrada de terra, que ficava cada vez mais íngreme. Parou apenas ao chegar no começo do morro, onde dava para ver toda a paisagem árida da califórnia.
Ela parou a moto, e se sentou em uma pedra, perto do precipicio. Michael se sentou ao lado dela. Ela tirou um maço de cigarros do bolso e começou à fumar.
-Você devia ir pra um hospital, está muitop machucada!
-Cala a boca.
-Deanna...
-Já disse, meu nome não é Deanna!
- É o que então?
Ela respirou fundo e olhou para o horizonte. - Samantha. Samantha Whistler. Aquela história que eu te contei. Digamos que era uma meia verdade. Te contei porque eu queria começar uma vida nova, uma vida decente, não conseguiria isso sendo Samantha Whistler, e se você soubesse, não ia querer mais saber de mim. Bom, depois de hoje provavelmente não vai mais querer me ver, mas você vai precisar de mim. - Deu mais uma tragada. - Eu e Ian, nós não fugimos do orfanato, um homem, se dizia nosso pai e talvez seja mesmo nos levou pra casa dele. Nos ensinou, e por ensinar eu digo, treinar.
-Treinar para que?
-Matar. - Ela respondeu. -Ele é um grande traficante de metanfetamina. Ele nos recrutou, nos treinava brutalmente dia e noite. Eu cresci, leal à ele, mas o Ian? O Ian era o rebelde. Ele se rebelou, ele nos traiu. Eu tentei segurar o papai, mas pelo jeito ele mandou homens para torturar o meu irmão mesmo assim. No final das contas, eu invejo o Ian, pois ele conseguiu se rebelar e eu não passava de um cão de ataque, sempre obedencendo. Me tornei segunda no comando. Michael, eu....Fiz muita coisa ruim. - Ela encarou Michael nos olhos, ele tinha lágrimas em seus grandes olhos castanhos. - O Ian, fez tudo isso pra se vingar porque ele achou que fui eu quem mandou aqueles homens, mas eu nunca faria isso, não com ele. Mas quando eu tive a Esther, eu quis mudar de vida, então eu troquei de nome. Mas, aparentemente, não dá pra mudar quem nós somos.
Michael ficou em silêncio. - Foi tudo mentira?
-Não, não tudo. - Samantha respondeu. - Eu realmente me apaixonei por você, Michael. E agora você não vai querer ver nem a minha sombra, mas você precisará de mim. Tem gente querendo te matar, Michael. Gente grande querendo te matar. Eu sei quem são. E sei como proteger você e seus filhos. Você precisará da minha ajuda, Michael Joseph Jackson.
-Aonde?- Michael virou sua completa atenção ao caipira.
-A antiga casa. - Norman começou. -Eles...Costumavam viver lá. Quer que eu vá com você?
-Não precisa. Fique com Esther. -Michael pediu. - Só me dê o endereço.
Norman anotou o endereço para Michael. Michael se virou para sair junto com os seus seguranças mas foi parados pela voz de Norman. - Michael!
-O que? - Michael se virou. Norman se aproximou, segurando algo embrulhado em um pano.
-Leve. Você pode precisar. - Norman entregou o embrulho, Michael abriu e arregalou os olhos quando viu.
- Norman, isso é uma arma!
- Leve, acredite, você pode precisar. - Norman sorriu de canto de boca.
-Eu nem sei usar, e mesmo que soubesse, nunca atiraria em ninguém! - Michael protestou.
-Então dê pra um deles, mas não vá lá sem nenhuma defesa.
----------
-Bebê, voltei! - Ian sorriu, se aproximando. Ele começou a abrir o cinto, quando Deanna conseguiu arrebentar o ferro que a prendia na cama e o nocauteou. Ian caiu, seu nariz sangrando, antes que ele pudesse alcançar sua arma, Deanna pegou sua arma antes e o apontou para o irmão.
- Você quer estar no controle?- Ian perguntou, - Posso aceitar isso por um tempo.
Deanna deu uma coronhada no irmão que caiu desmaiado.
---
-Ai meu Deus, estamos na estrada umas duas horas e até agora nada! - Michael bufou. - Cada minuto perdido pode ser perigoso, não dá pra acelerar?
-Sr. Jackson, se acelerarmos correremos sérios riscos de capotar o carro, ele já está quase na velocidade máxima.
Michael se preocupava cada vez mais ao ver o mato tomar conta da estrada e eles adentrarem essa parte esquecida do estado da Califórnia.
Mas ele ia salvar a Deanna. Ia mesmo.
Meia hora se passou até que eles chegaram na casa descrita por Norman. Os seguranças saltaram do carro, empunhando armas e tazers, arrombaram a porta gritando.
Porém ao chegar no quarto, tiveram uma surpresa ao encontrar Deanna sentada em um banquinho, seu cabelo molhado, seu rosto coberto de machucados e sangue. Ela segurava uma arma em uma mão, e apoiava ambas as mãos nas coxas. Seu olhar era sombrio e de dor. Como se ela tivesse feito algo que não queria. Em seus pés, descansava um pedaçõ de ferro ensanguentado.
E Ian estava algemado no pé da cama, inconsciente, seu rosto estava esmagado, e estava coberto de sangue.
-Deanna! Você está bem? - Michael correu para ela. - O que ele fez com você?
-Eu não sou Deanna, Michael. - Foi o que ela respondeu.
-Como assim, não é a Deanna? É claro que você é! - Michael disse, espantado.
- Eu não sou a Deanna, eu não sou quem você pensa que eu sou. - Deanna respondeu.
- O que você fez com ele, você fez pra se defender, não te torna um monstro. - Michael disse.
- Você não entendeu. - Deanna respondeu, guardando a arma na cintura da calça. - Preciso que venha comigo.
-Pra onde?
- Para um lugar. Só eu e você. Sem os seguranças. - Deanna disse. Michael assentiu para os seguranças que retornaram à SUV.
Deanna saiu do quarto, Michael a seguiu. Sairam pelos fundos da casa, e adentraram uma garagem de madeira, lá estava uma bagunça, ferramentas, alguns frascos quimicos, sacos com substâncias ilícitas.
-Deanna o que é isso? - Michael perguntou.
Porém não obteve resposta. Deanna descobriu uma moto Harley Davidson e deu partida. - Garupa.
Michael se sentou atrás dela, abrançando-a. Não gostava muito de motos. Ela arrancou com a moto e prosseguiu por uma estrada de terra, que ficava cada vez mais íngreme. Parou apenas ao chegar no começo do morro, onde dava para ver toda a paisagem árida da califórnia.
Ela parou a moto, e se sentou em uma pedra, perto do precipicio. Michael se sentou ao lado dela. Ela tirou um maço de cigarros do bolso e começou à fumar.
-Você devia ir pra um hospital, está muitop machucada!
-Cala a boca.
-Deanna...
-Já disse, meu nome não é Deanna!
- É o que então?
Ela respirou fundo e olhou para o horizonte. - Samantha. Samantha Whistler. Aquela história que eu te contei. Digamos que era uma meia verdade. Te contei porque eu queria começar uma vida nova, uma vida decente, não conseguiria isso sendo Samantha Whistler, e se você soubesse, não ia querer mais saber de mim. Bom, depois de hoje provavelmente não vai mais querer me ver, mas você vai precisar de mim. - Deu mais uma tragada. - Eu e Ian, nós não fugimos do orfanato, um homem, se dizia nosso pai e talvez seja mesmo nos levou pra casa dele. Nos ensinou, e por ensinar eu digo, treinar.
-Treinar para que?
-Matar. - Ela respondeu. -Ele é um grande traficante de metanfetamina. Ele nos recrutou, nos treinava brutalmente dia e noite. Eu cresci, leal à ele, mas o Ian? O Ian era o rebelde. Ele se rebelou, ele nos traiu. Eu tentei segurar o papai, mas pelo jeito ele mandou homens para torturar o meu irmão mesmo assim. No final das contas, eu invejo o Ian, pois ele conseguiu se rebelar e eu não passava de um cão de ataque, sempre obedencendo. Me tornei segunda no comando. Michael, eu....Fiz muita coisa ruim. - Ela encarou Michael nos olhos, ele tinha lágrimas em seus grandes olhos castanhos. - O Ian, fez tudo isso pra se vingar porque ele achou que fui eu quem mandou aqueles homens, mas eu nunca faria isso, não com ele. Mas quando eu tive a Esther, eu quis mudar de vida, então eu troquei de nome. Mas, aparentemente, não dá pra mudar quem nós somos.
Michael ficou em silêncio. - Foi tudo mentira?
-Não, não tudo. - Samantha respondeu. - Eu realmente me apaixonei por você, Michael. E agora você não vai querer ver nem a minha sombra, mas você precisará de mim. Tem gente querendo te matar, Michael. Gente grande querendo te matar. Eu sei quem são. E sei como proteger você e seus filhos. Você precisará da minha ajuda, Michael Joseph Jackson.
|
|