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Ela não é a maioria.
Fehjacks- Mensagens : 2059
Data de inscrição : 23/03/2013
Idade : 25
Localização : Ouro Preto - MG
- Mensagem nº26
Re: Ela não é a maioria.
Meu Deus! O cara ainda sorri com a menina nesse estado? Que idiota!
Continua
Continua
Paulinha Jackson- Mensagens : 1315
Data de inscrição : 16/10/2012
Idade : 30
Localização : Pernambuco
- Mensagem nº27
Re: Ela não é a maioria.
Nossa, então a Deanne já é mãe. Isso explica demais seu desespero, Michael precisa descobrir e ajudá-la.
Continua Liih :*
Continua Liih :*
Tay Jackson- Mensagens : 2912
Data de inscrição : 15/10/2012
Idade : 33
Localização : Brasília
- Mensagem nº28
Re: Ela não é a maioria.
Eita ela tem uma filha
Michael descubra logoooo
Continuaaaa
Michael descubra logoooo
Continuaaaa
Heide Chevalier- Mensagens : 17
Data de inscrição : 09/12/2014
Idade : 33
Localização : City of Angels
- Mensagem nº29
Re: Ela não é a maioria.
Nossa, ela tem uma filha. Vish tenso isso. To com nojo desse Ian, credo.
Continua flor o/
Continua flor o/
LiihGrimesWinchester- Mensagens : 42
Data de inscrição : 02/12/2014
Idade : 27
Localização : São Paulo
- Mensagem nº30
Re: Ela não é a maioria.
24 de Março de 2009
Deanna estava dormindo na mesma cama que a filha, já fazia duas semanas que mal comparecia ao trabalho, e que sua filha estava em estado crítico. Ela acordou, não dormia bem fazia várias noites. Ela levantou, parecia um zumbi andando pelos corredores do hospital. Apertou o botão do elevador, já notando um movimento incomum no hospital.
Andou até a lanchonete, e pediu um café extra-forte, depois de entregue seu pedido, voltou para sentar-se ao lado da filha. Tirou um celular do bolso e discou o número de uma das únicas pessoas que realmente se importava com sua filha.
-Norman? - Ela disse, quando percebeu que ele havia atendido.
-Como ela está? - O homem perguntou.
-Péssima. Demora muito pra você chegar até aqui? - Deanna perguntou.
-Um pouco, já estou atravessando o estado de Utah, mais alguns dias e estou ai. - Norman era seu ex-marido, pai de sua filha. E seu melhor amigo.
-Okay, vê se apressa as coisas, não sei se ela vai conseguir sobreviver à mancada do desgraçado do meu irmão.
-Vou arrancar o couro dele quando chegar. Mas hey, fique firme. Logo logo estarei ai com você.
Deanna sorriu. - Você também. Tchau.
Depois que desligou o telefone, ela notou que o andar inteiro parara. Puxou uma enfermeira de lado.
-O que está acontecendo?
-Não sei. Nos disseram que teremos uma visita muito importante hoje.
-Você sabe quem?
-Não, sinto muito.
Heide Chevalier- Mensagens : 17
Data de inscrição : 09/12/2014
Idade : 33
Localização : City of Angels
- Mensagem nº31
Re: Ela não é a maioria.
Humm mas quem será essa visita hein? Não faço ideia :v huehue
Fehjacks- Mensagens : 2059
Data de inscrição : 23/03/2013
Idade : 25
Localização : Ouro Preto - MG
- Mensagem nº32
Re: Ela não é a maioria.
Michael sendo Michael :v
Continua
Continua
Paulinha Jackson- Mensagens : 1315
Data de inscrição : 16/10/2012
Idade : 30
Localização : Pernambuco
- Mensagem nº33
Re: Ela não é a maioria.
Vai lá Michael e mostra a Deanna que você também se importa e quer ajudá-la.
Continua Liih :*
Continua Liih :*
Convidado- Convidado
- Mensagem nº34
Re: Ela não é a maioria.
Chegando aqui... Está ótimo! Continua flor...
Tay Jackson- Mensagens : 2912
Data de inscrição : 15/10/2012
Idade : 33
Localização : Brasília
- Mensagem nº35
Re: Ela não é a maioria.
Michael vai lá hauahaua
Continuaaaaaa
Continuaaaaaa
TayseCavicchioli- Mensagens : 231
Data de inscrição : 04/12/2014
Idade : 29
Localização : Florianópolis
- Mensagem nº36
Re: Ela não é a maioria.
Vai lá, Michael! Mostra como se faz xD
Continua!!
Continua!!
LiihGrimesWinchester- Mensagens : 42
Data de inscrição : 02/12/2014
Idade : 27
Localização : São Paulo
- Mensagem nº37
Re: Ela não é a maioria.
Três SUVs entraram no estacionamento do hospital. O segurança, Bill, abriu a porta para Michael. O grupo de seguranças escoltaram o Rei até dentro do hospital.
Michael observou horrorizado como tudo parecia estar caindo aos pedaços naquele hospital. Mas ele ia dar um jeito nisso, iria ajudar, como sempre fazia. Eles pegaram o elevador, e foram para o terceiro andar, onde um grupo de crianças e enfermeiras o aguardava.
Michael se abaixou e as crianças correram e pularam no seu colo. Ele beijava o topo de suas cabeças enquanto elas lhe mostravam seus brinquedos favoritos.
Michael levantou o olhar para uma das enfermeiras. - Eu gostaria de ver o resto do andar, para que eu possa ver o que está faltando.
- Claro! - A enfermeira sorriu. Michael colocou a criança no chão e seguiu-a. Quando virou no corredor, se deparou com uma maca no meio do caminho, nela deitavam uma criança pequena e uma mulher, e a mulher era...
-Deanna?
-Michael? - Deanna se levantou num pulo, enxugando as lágrimas. - O que você está fazendo aqui?
- Quem é ela? - Michael se aproximou um pouco, e observou a menina de uns 2 ou 3 anos, toda queimada e respirando com dificuldades.
Deanna encarou Michael. Seu olhar revelava insegurança, medo e até um pouco de raiva. Dentro dela, debatia se ela devia ou não dizer a verdade para seu chefe, ela assistiu como o olhar dele mudara ao olhar para a criança, era um olhar de compaixão, e de dor. Ela viu os olhos de Michael Jackson se enxerem de lágrimas ao ver sua filha naquele estado.
-Ela... Ela é a minha filha. - Deanna respondeu brevemente. Ela queria que aquilo acabasse logo, que ele fosse embora sem mais perguntas, mas ele não foi.
-Sua filha? Você nunca me contou que tinha uma filha. - Michael pareceu chocado.
-Não pediram filhos no currículo quando o seu pessoal me contratou. - Ela rebateu.
- O que aconteceu com ela? - Michael perguntou.
-Algo ruim.
-Ah, isso já está me enchendo, Deanna! - Michael bufou. - Ela está largado no meio de um corredor de um hospital sem verba, ela mal consegue respirar direito e eu quero ajudar, então pare com esse seu gêniozinho insuportável e me deixe ajudar a sua filha!
Deanna parou por um momento. Nunca viu Michael daquele jeito, ela já sabia que ele gostava de crianças, mas não ao ponto de falar com ela daquele jeito sem nunca ter sequer conhecido a criança. Deanna consentiu com a cabeça.
-Como é o nome dela? - Michael perguntou.
- Esther Mingus. - Deanna disse, se aproximando da filha e de Michael. - Ela tem 2 anos.
- O que aconteceu?
- Meu irmão... Aquele filho da puta, deixou uma panela quente virar em cima dela.
- Ele fez de propósito? - Michael perguntou. Deanna não respondeu, seu olhar fugiu naquela pergunta. E então Michael percebeu a marca no pescoço dela, a marca de uma mão. Ao ver aquilo ele já podia imaginar que o que aconteceu com Esther não era um "acidente". - Deanna, o que aconteceu com o seu pescoço?
-Nada.- Ela cobriu o machucado com o cachecol rapidamente. -Eu cai.
-Deanna, Ian vem te machucando? - Michael perguntou.
Deanna simplesmente empurrou Michael e saiu correndo pelos corredores do hospital.
Michael observou horrorizado como tudo parecia estar caindo aos pedaços naquele hospital. Mas ele ia dar um jeito nisso, iria ajudar, como sempre fazia. Eles pegaram o elevador, e foram para o terceiro andar, onde um grupo de crianças e enfermeiras o aguardava.
Michael se abaixou e as crianças correram e pularam no seu colo. Ele beijava o topo de suas cabeças enquanto elas lhe mostravam seus brinquedos favoritos.
Michael levantou o olhar para uma das enfermeiras. - Eu gostaria de ver o resto do andar, para que eu possa ver o que está faltando.
- Claro! - A enfermeira sorriu. Michael colocou a criança no chão e seguiu-a. Quando virou no corredor, se deparou com uma maca no meio do caminho, nela deitavam uma criança pequena e uma mulher, e a mulher era...
-Deanna?
-Michael? - Deanna se levantou num pulo, enxugando as lágrimas. - O que você está fazendo aqui?
- Quem é ela? - Michael se aproximou um pouco, e observou a menina de uns 2 ou 3 anos, toda queimada e respirando com dificuldades.
Deanna encarou Michael. Seu olhar revelava insegurança, medo e até um pouco de raiva. Dentro dela, debatia se ela devia ou não dizer a verdade para seu chefe, ela assistiu como o olhar dele mudara ao olhar para a criança, era um olhar de compaixão, e de dor. Ela viu os olhos de Michael Jackson se enxerem de lágrimas ao ver sua filha naquele estado.
-Ela... Ela é a minha filha. - Deanna respondeu brevemente. Ela queria que aquilo acabasse logo, que ele fosse embora sem mais perguntas, mas ele não foi.
-Sua filha? Você nunca me contou que tinha uma filha. - Michael pareceu chocado.
-Não pediram filhos no currículo quando o seu pessoal me contratou. - Ela rebateu.
- O que aconteceu com ela? - Michael perguntou.
-Algo ruim.
-Ah, isso já está me enchendo, Deanna! - Michael bufou. - Ela está largado no meio de um corredor de um hospital sem verba, ela mal consegue respirar direito e eu quero ajudar, então pare com esse seu gêniozinho insuportável e me deixe ajudar a sua filha!
Deanna parou por um momento. Nunca viu Michael daquele jeito, ela já sabia que ele gostava de crianças, mas não ao ponto de falar com ela daquele jeito sem nunca ter sequer conhecido a criança. Deanna consentiu com a cabeça.
-Como é o nome dela? - Michael perguntou.
- Esther Mingus. - Deanna disse, se aproximando da filha e de Michael. - Ela tem 2 anos.
- O que aconteceu?
- Meu irmão... Aquele filho da puta, deixou uma panela quente virar em cima dela.
- Ele fez de propósito? - Michael perguntou. Deanna não respondeu, seu olhar fugiu naquela pergunta. E então Michael percebeu a marca no pescoço dela, a marca de uma mão. Ao ver aquilo ele já podia imaginar que o que aconteceu com Esther não era um "acidente". - Deanna, o que aconteceu com o seu pescoço?
-Nada.- Ela cobriu o machucado com o cachecol rapidamente. -Eu cai.
-Deanna, Ian vem te machucando? - Michael perguntou.
Deanna simplesmente empurrou Michael e saiu correndo pelos corredores do hospital.
TayseCavicchioli- Mensagens : 231
Data de inscrição : 04/12/2014
Idade : 29
Localização : Florianópolis
- Mensagem nº38
Re: Ela não é a maioria.
Ela poderia parar de graça e desabafar com ele que se importa muito com as pessoas e a ajudaria sem problema nenhum!
Continua
Continua
Tay Jackson- Mensagens : 2912
Data de inscrição : 15/10/2012
Idade : 33
Localização : Brasília
- Mensagem nº39
Re: Ela não é a maioria.
Eu sabia que Michael ia ajudar
Agora ficar fugindo não adianta nada Deanna
Continuaaaaaaa
Agora ficar fugindo não adianta nada Deanna
Continuaaaaaaa
LiihGrimesWinchester- Mensagens : 42
Data de inscrição : 02/12/2014
Idade : 27
Localização : São Paulo
- Mensagem nº40
Re: Ela não é a maioria.
Ele havia descoberto. Ele havia descoberto sobre Esther, e ele havia visto o machucado e deduzido o que acontecera. E deduziu certo. Se Deanna pudesse desaparecer, ela com certeza o faria, mas não podia, ela tinha uma filha.
E ele ainda estava no hospital, o que a encurralava. Pensou em ir para casa e esperar ele ir embora, mas então abandonaria a filha, e não faria isso.
Enquanto ela debatia consigo mesma do que deveria fazer, Michael entrou no depósito em que ela se escondera e sentou-se ao lado dela.
-Por que você não me conta o que está acontecendo? – Michael perguntou. – Eu posso te ajudar.
-Não. – Ela respondeu, enxugando as lágrimas. – Não pode. Ninguém pode. Nunca pôde, na verdade.
-Como assim? – Michael perguntou.
- Você não entenderia.
- Claro que entenderia. O Ian te bate, não é? – Michael perguntou.
Ela fez que sim com a cabeça. Michael tentou a puxar para um abraço, mas a reação dela foi se afastar, quase que defensivamente. Michael respirou fundo. -Eu entendo. Eu apanhava do meu pai. Eu sentia medo, pois qualquer erro, qualquer coisa, Joseph vinha furioso como um rinoceronte para cima da gente, lembro da minha mãe gritando “joe, pare! Você vai mata-lo! Você vai mata-lo!”. Minha infância foi horrível! Todos os shows, tudo aquilo, era horrível.
Deanna olhou para ele. – Realmente, viajar pelo país é horrível. – Deu um pequeno sorriso de canto de boca.
O rosto de Michael se fechou em uma carranca. – Como você ...- Mas foi interrompido.
-Eu e o Ian, fomos largados numa caçamba de lixo quando nascemos. Um mendigo nos achou e chamou a polícia. Crescemos num orfanato. A mulher que deveria cuidar da gente, falava que iriamos visitar o médico do lugar para um “exame”. Ela nos levou até um quarto, que não era um consultório, e lá estava ele. – Ela parou, respirou fundo, desviou o olhar de Michael e continuou. – Ele me puxou para o lado dele enquanto a inspetora segurava meu irmão, ele abaixou as minhas calças, me mandou deitar no chão de bruços, e me estuprou. Doeu tanto. – Ela fechou os olhos e lágrimas voltaram a cair de seus olhos. – Então, quando ele terminou comigo, ele me jogou de lado e me fez assistir ele fazer o mesmo com o meu irmão. Nós tínhamos 5 anos. E enquanto a gente crescia, eles mandavam a gente trabalhar, lavar o chão, a louça, arrumar os quartos, se a gente não fizesse direito, eles nos puniam, com chicotadas. Diabos, as vezes mesmo se a gente fizesse tudo certo terminávamos com as costas toda ensanguentadas! Então, quando fizemos 8 anos, a gente fugiu. E passamos a morar na rua, e não era fácil, vivíamos do que pudéssemos encontrar ou roubar. Lixo de lanchonete, carteiras, qualquer coisa, sem falar que tinha toda a violência, aos nove anos, meu irmão arranjou encrenca e apanhamos de 5 rapazes de uma gangue. Mas a medida que fomos crescendo, meu irmão foi mudando. Ele foi se tornando... Um monstro. – Fez uma pequena pausa. – Ele passou a me bater, muito. Dois anos atrás, um dos “amigos” dele me estuprou. E então eu tive a Esther. Norman não é o pai biológico da Esther, mas, foi a única pessoa que realmente gostou de mim, e me entendeu, então ficamos juntos. Mas no meio do caminho as coisas desandaram e nos divorciamos, então vim tentar a vida em Hollywood, meu irmão veio junto, me ameaçando. E tivemos essa briga onde ele quase me matou semana passada. – Enxugou as lágrimas mais uma vez. – Então, eu acho que sua infância foi bem boa.
Michael a puxou para um abraço outra vez. E ela desabou. Chorou como uma garotinha no peito dele, molhando sua camisa vermelha. – Ninguém me ama, e eu vou perder a minha filha! – Sua voz, abafada pelo peito de Michael.
-Shhhhhh. – Michael a abraçou mais forte. – Você não vai perder sua filha! Farei o possível, e até o impossível para que isso não aconteça, okay? Shhh... E nunca mais diga que ninguém te ama. Nunca mais.
E ele ainda estava no hospital, o que a encurralava. Pensou em ir para casa e esperar ele ir embora, mas então abandonaria a filha, e não faria isso.
Enquanto ela debatia consigo mesma do que deveria fazer, Michael entrou no depósito em que ela se escondera e sentou-se ao lado dela.
-Por que você não me conta o que está acontecendo? – Michael perguntou. – Eu posso te ajudar.
-Não. – Ela respondeu, enxugando as lágrimas. – Não pode. Ninguém pode. Nunca pôde, na verdade.
-Como assim? – Michael perguntou.
- Você não entenderia.
- Claro que entenderia. O Ian te bate, não é? – Michael perguntou.
Ela fez que sim com a cabeça. Michael tentou a puxar para um abraço, mas a reação dela foi se afastar, quase que defensivamente. Michael respirou fundo. -Eu entendo. Eu apanhava do meu pai. Eu sentia medo, pois qualquer erro, qualquer coisa, Joseph vinha furioso como um rinoceronte para cima da gente, lembro da minha mãe gritando “joe, pare! Você vai mata-lo! Você vai mata-lo!”. Minha infância foi horrível! Todos os shows, tudo aquilo, era horrível.
Deanna olhou para ele. – Realmente, viajar pelo país é horrível. – Deu um pequeno sorriso de canto de boca.
O rosto de Michael se fechou em uma carranca. – Como você ...- Mas foi interrompido.
-Eu e o Ian, fomos largados numa caçamba de lixo quando nascemos. Um mendigo nos achou e chamou a polícia. Crescemos num orfanato. A mulher que deveria cuidar da gente, falava que iriamos visitar o médico do lugar para um “exame”. Ela nos levou até um quarto, que não era um consultório, e lá estava ele. – Ela parou, respirou fundo, desviou o olhar de Michael e continuou. – Ele me puxou para o lado dele enquanto a inspetora segurava meu irmão, ele abaixou as minhas calças, me mandou deitar no chão de bruços, e me estuprou. Doeu tanto. – Ela fechou os olhos e lágrimas voltaram a cair de seus olhos. – Então, quando ele terminou comigo, ele me jogou de lado e me fez assistir ele fazer o mesmo com o meu irmão. Nós tínhamos 5 anos. E enquanto a gente crescia, eles mandavam a gente trabalhar, lavar o chão, a louça, arrumar os quartos, se a gente não fizesse direito, eles nos puniam, com chicotadas. Diabos, as vezes mesmo se a gente fizesse tudo certo terminávamos com as costas toda ensanguentadas! Então, quando fizemos 8 anos, a gente fugiu. E passamos a morar na rua, e não era fácil, vivíamos do que pudéssemos encontrar ou roubar. Lixo de lanchonete, carteiras, qualquer coisa, sem falar que tinha toda a violência, aos nove anos, meu irmão arranjou encrenca e apanhamos de 5 rapazes de uma gangue. Mas a medida que fomos crescendo, meu irmão foi mudando. Ele foi se tornando... Um monstro. – Fez uma pequena pausa. – Ele passou a me bater, muito. Dois anos atrás, um dos “amigos” dele me estuprou. E então eu tive a Esther. Norman não é o pai biológico da Esther, mas, foi a única pessoa que realmente gostou de mim, e me entendeu, então ficamos juntos. Mas no meio do caminho as coisas desandaram e nos divorciamos, então vim tentar a vida em Hollywood, meu irmão veio junto, me ameaçando. E tivemos essa briga onde ele quase me matou semana passada. – Enxugou as lágrimas mais uma vez. – Então, eu acho que sua infância foi bem boa.
Michael a puxou para um abraço outra vez. E ela desabou. Chorou como uma garotinha no peito dele, molhando sua camisa vermelha. – Ninguém me ama, e eu vou perder a minha filha! – Sua voz, abafada pelo peito de Michael.
-Shhhhhh. – Michael a abraçou mais forte. – Você não vai perder sua filha! Farei o possível, e até o impossível para que isso não aconteça, okay? Shhh... E nunca mais diga que ninguém te ama. Nunca mais.
Fehjacks- Mensagens : 2059
Data de inscrição : 23/03/2013
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Localização : Ouro Preto - MG
- Mensagem nº41
Re: Ela não é a maioria.
Meu Deus ela passou por tanta coisa D:
Continua
Continua
Paulinha Jackson- Mensagens : 1315
Data de inscrição : 16/10/2012
Idade : 30
Localização : Pernambuco
- Mensagem nº42
Re: Ela não é a maioria.
Nossa, que história triste a dela =/
Agora ela tem ao Michael, sei que ele a ajudará muito.
Continua Liih :*
Agora ela tem ao Michael, sei que ele a ajudará muito.
Continua Liih :*
Heide Chevalier- Mensagens : 17
Data de inscrição : 09/12/2014
Idade : 33
Localização : City of Angels
- Mensagem nº43
Re: Ela não é a maioria.
Gente, ela sofreu tanto... :/ Mas agora ela tem o Michael, ele vai ajuda-las! o/
Continua, Liih. \o
Continua, Liih. \o
TayseCavicchioli- Mensagens : 231
Data de inscrição : 04/12/2014
Idade : 29
Localização : Florianópolis
- Mensagem nº44
Re: Ela não é a maioria.
Judiação dela, gente!
E Michael foi (é) tão fofo querendo ajudar, dando um ombro "amigo" rs pra ela.
Continua
E Michael foi (é) tão fofo querendo ajudar, dando um ombro "amigo" rs pra ela.
Continua
Anne- Mensagens : 518
Data de inscrição : 10/11/2014
Idade : 28
Localização : Recife - PE
- Mensagem nº45
Re: Ela não é a maioria.
Cara, que história interessante.
Esse irmão da Deanna é um vacilão.
Continueeee...
Esse irmão da Deanna é um vacilão.
Continueeee...
Tay Jackson- Mensagens : 2912
Data de inscrição : 15/10/2012
Idade : 33
Localização : Brasília
- Mensagem nº46
Re: Ela não é a maioria.
Que história triste
Michael ajuda ela!!!!
Continuaaaaa
Michael ajuda ela!!!!
Continuaaaaa
LiihGrimesWinchester- Mensagens : 42
Data de inscrição : 02/12/2014
Idade : 27
Localização : São Paulo
- Mensagem nº47
Re: Ela não é a maioria.
-Obrigada, Michael! Mesmo! - Deanna enxugou suas lágrimas do rosto.
-Só estou fazendo o que é certo. Agora a Esther vai para um hospital melhor.- Michael terminou de assinar os papéis que lhes foi entregue. - E vai ser tratada. Ela vai ficar bem!- Michael segurou as duas mãos de Deanna, tão pequenas se comparada com as dele. Ele olhou para o pescoço machucado da menina, e sentiu raiva tomando conta dele. Ele tinha que tirar ela daquela situação e ele tinha que colocar o Ian atrás das grades! Estava prestes a mencionar isso quando uma voz masculina o interrompeu.
-Deanna!
Um homem, cabelos castanhos escuros na altura do ombro, parecia que não tomava banho fazia dias, usava uma jaqueta preta, uma camisa xadrez rasgada e jeans igualmente rasgados.
Um sorriso iluminou o rosto de Deanna. -Norman!- Ela disparou em direção ao homem que parecia bastante preocupado e se jogou em seus braços, os dois permaneceram abraçados por um tempo quando ela separou o abraço.
-Como ela está? - Norman perguntou.
-Ela...Está mal. - Deanna disse, enxugando as lágrimas e respirando fundo para se acalmar. - Michael, ele vai levar ela para um hospital melhor. - Ao mencionar isso, Norman pareceu ainda mais preocupado, mas antes que pudesse falar qualquer coisa, Deanna se apressou em responder a pergunta que saberia que viria. - Não se preocupe, ele falou que pagava as despesas.
Norman olhou para Michael. -E-E...Eu não vou ter dinheiro para paga-lo depois!
-Não precisa! - Michael garantiu. -Não é um problema, na verdade é um prazer poder ajudar.
Norman pareceu confuso, como se ninguém nunca o tivesse ajudado antes. Então se aproximou de Michael e disse. -Obrigado. - Então se virou para Deanna. -Como é que aconteceu?
Deanna não respondeu, segurou os braços e olhou para baixo, procurando as palavras. - O que é isso no seu pescoço? - Deanna novamente não respondeu, apenas cobriu o machucado com a blusa. -Foi o Ian, não foi? - Deanna fez que sim, chorando. -Aquele idiota... - Norman começou a se afastar quando Deanna o segurou pelo braço.
-Não! Não o machuque!
Norman a encarou por um instante-... Não vou.
-Só estou fazendo o que é certo. Agora a Esther vai para um hospital melhor.- Michael terminou de assinar os papéis que lhes foi entregue. - E vai ser tratada. Ela vai ficar bem!- Michael segurou as duas mãos de Deanna, tão pequenas se comparada com as dele. Ele olhou para o pescoço machucado da menina, e sentiu raiva tomando conta dele. Ele tinha que tirar ela daquela situação e ele tinha que colocar o Ian atrás das grades! Estava prestes a mencionar isso quando uma voz masculina o interrompeu.
-Deanna!
Um homem, cabelos castanhos escuros na altura do ombro, parecia que não tomava banho fazia dias, usava uma jaqueta preta, uma camisa xadrez rasgada e jeans igualmente rasgados.
Um sorriso iluminou o rosto de Deanna. -Norman!- Ela disparou em direção ao homem que parecia bastante preocupado e se jogou em seus braços, os dois permaneceram abraçados por um tempo quando ela separou o abraço.
-Como ela está? - Norman perguntou.
-Ela...Está mal. - Deanna disse, enxugando as lágrimas e respirando fundo para se acalmar. - Michael, ele vai levar ela para um hospital melhor. - Ao mencionar isso, Norman pareceu ainda mais preocupado, mas antes que pudesse falar qualquer coisa, Deanna se apressou em responder a pergunta que saberia que viria. - Não se preocupe, ele falou que pagava as despesas.
Norman olhou para Michael. -E-E...Eu não vou ter dinheiro para paga-lo depois!
-Não precisa! - Michael garantiu. -Não é um problema, na verdade é um prazer poder ajudar.
Norman pareceu confuso, como se ninguém nunca o tivesse ajudado antes. Então se aproximou de Michael e disse. -Obrigado. - Então se virou para Deanna. -Como é que aconteceu?
Deanna não respondeu, segurou os braços e olhou para baixo, procurando as palavras. - O que é isso no seu pescoço? - Deanna novamente não respondeu, apenas cobriu o machucado com a blusa. -Foi o Ian, não foi? - Deanna fez que sim, chorando. -Aquele idiota... - Norman começou a se afastar quando Deanna o segurou pelo braço.
-Não! Não o machuque!
Norman a encarou por um instante-... Não vou.
Paulinha Jackson- Mensagens : 1315
Data de inscrição : 16/10/2012
Idade : 30
Localização : Pernambuco
- Mensagem nº48
Re: Ela não é a maioria.
E ela ainda defende o Ian depois de tudo que ele fez?
Esse cara tem de ser preso.
Continua Liih :*
Esse cara tem de ser preso.
Continua Liih :*
Fehjacks- Mensagens : 2059
Data de inscrição : 23/03/2013
Idade : 25
Localização : Ouro Preto - MG
- Mensagem nº49
Re: Ela não é a maioria.
Ele tem é que sofrer mesmo, tem que passar por tudo que causou na menina!!
Continua
Continua
GiovannaBertonni- Mensagens : 165
Data de inscrição : 29/03/2013
Idade : 27
Localização : Rio de Janeiro
- Mensagem nº50
Re: Ela não é a maioria.
Cheguei!
Olha, eu estou adorando essa história e vou acompanhar até o fim!
Esse Ian é um nojo, eu estou com tanta raiva dele! Tô com mais raiva ainda do que os gêmeos tiveram que passar, um horror!
A história, pelo visto, foi bem elaborada. Parabéns.
Michael realmente sendo Michael, espero que ele e Deanna possam ficar juntos, mas não por causa de todo o "outro lado", mas sim pq eu tenho certeza que ele vai ajudá-la. Ela e sua filha, na verdade.
E essa questao da Deanna "defender" o irmão, é complicada. Espero que ela abra mais um pouco os seus olhos!
Continua, flor. Cheguei agora e estou adorando!!
Olha, eu estou adorando essa história e vou acompanhar até o fim!
Esse Ian é um nojo, eu estou com tanta raiva dele! Tô com mais raiva ainda do que os gêmeos tiveram que passar, um horror!
A história, pelo visto, foi bem elaborada. Parabéns.
Michael realmente sendo Michael, espero que ele e Deanna possam ficar juntos, mas não por causa de todo o "outro lado", mas sim pq eu tenho certeza que ele vai ajudá-la. Ela e sua filha, na verdade.
E essa questao da Deanna "defender" o irmão, é complicada. Espero que ela abra mais um pouco os seus olhos!
Continua, flor. Cheguei agora e estou adorando!!
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